Partilho aqui
convosco, mais uma vez, a minha reflexão sobre a Páscoa do Senhor Jesus Cristo.
Procurei humildemente centralizar na discernida postura do Senhor Jesus de
purificar o templo e concomitantemente a Sua irrevogável saída nele, fazendo
depois algumas aplicações práticas com a realidade do nosso Cristianismo
contemporâneo.
Esta saída do Senhor Jesus do templo
coincidiu com a Nova Aliança pré-estabelecida por DEUS, desde os primórdios do
mundo, e revelado no Antigo Testamento. O Filho do Homem retirou-se
definitivamente do pomposo templo para nunca mais voltar a entrar nele. Abandonou-o
triste com a adulteração do culto a que ele foi infelizmente reduzido pelas
polutas autoridades judaicas, permitindo assim o sacrilégio dos vendilhões
dentro dele, somando ainda a incredulidade do povo em relação à Sua pessoa, não
obstante as inúmeras tentativas do Senhor Jesus em congregá-los como a galinha
ajunta os seus pintos debaixo das asas. No entanto, eles deliberadamente não
quiseram (Mateus 23:37), confirmando-se assim as palavras do Evangelista João
sobre o Messias que “veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João
1:11). São factores determinantes que condicionaram esta inevitável saída do
Filho de DEUS do templo, mormente a concretização plena do Seu Reino na
Terra.