O Reino de DEUS Pode ou Não Ser Tomado de Assalto Com Base na Afirmação do Senhor Jesus Cristo em Mateus 11:12?


“E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.” (O Senhor Jesus Cristo, Evangelho segundo Mateus 11:12).  



Temos, nos últimos sete anos, demorado imenso a matutar e a digerir sobre o alcance teológico desta misteriosa afirmação do Senhor Jesus Cristo. A nossa dúvida prendia-se, mais, especialmente, com o seguinte questionamento: será que o Reino de DEUS pode mesmo ser tomado de assalto, tal como fez transparecer o Senhor Jesus nessa Sua peremptória afirmação? E de que maneira? São estas pertinentes questões que nos levaram a vasculhar vários comentários bíblicos para nos tentarmos reconciliar definitivamente com esta passagem bíblica, sem prejuízo obviamente daquele que sempre foi o nosso convicto entendimento inicial sobre ela. 

Confessamos que, por razões várias, os inúmeros comentários que lemos ao longo deste tempo todo, até então, não nos convenceram na sua generalidade. Muitos deles pareceram-nos abstratos e colaterais do real cerne da questão. Por outras palavras, ficaram bastante aquém. A título exemplificativo, por todos eles, excluindo nesta abordagem a referência de teólogos e intérpretes bíblicos que também tivemos o cuidado de ler, a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, com afinidades mais com a doutrina Pentecostal, considera que existem três interpretações comuns para essa afirmação do Senhor Jesus e passa a enumerá-las: “(1) Ele pode referir-se ao esforço das pessoas para se aproximar de Deus, que havia começado com a pregação de João Baptista. (2) Pode ter usado a expectativa dos activistas judeus que de que o Reino de Deus chegaria por meio de uma violenta derrota de Roma (que representa o mundo). (3) Pode estar dizendo que, para entrar no Reino de Deus, é necessário ter coragem, fé inabalável, determinação e resignação, porque a crescente oposição se manifesta a todos os seguidores de Jesus”. Diferentemente dessas interpretações, a Bíblia de Estudo de Genebra, da ala tradicional e conservadora do protestantismo, comentando o mesmo trecho bíblico, considera que “o Reino está avançado poderosamente, embora homens violentos como Herodes, que havia aprisionado João Baptista, tentassem sobrepujá-lo pela força. Não são, porém, os fortes e poderosos que alcançam o reino, mas os fracos e humildes (vs. 28:30), que conhecem suas próprias fraquezas e estão dispostos a depender de Deus (cf. Lc 16:16, nota)”

Há, como se pode constatar, vários entendimentos e patentes divergências doutrinárias sobre esta afirmação do Senhor Jesus Cristo. De forma subsumida, há os que entendem que aqueles que tomam o Reino de DEUS à força são agentes que foram convocados pela mensagem do Reino que se iniciou com a pregação do Profeta João Baptista, razão pela qual corresponderam-na imediatamente nas suas vidas e, deste modo, pela força, se apoderam dele. São, com base neste entendimento, as pessoas que fariam parte do Reino de DEUS pela soberana vontade de DEUS – e que o tomam de assalto, beneficiando assim da salvação que foi reservada por elas antes da fundação do mundo. Diferentemente desta leitura, outros entendem que os que usam de violência para conquistar o Reino de DEUS são elementos estranhos a ele, procurando a todo o custo, com força do maligno, tomá-lo de assalto e, consequentemente, obstruir a sua vigorosa mensagem evangelístico-salvífica. Por isso, conseguiram concretizar tal diabólico plano com a decapitação do Profeta João Baptista e, posteriormente, com a horrenda morte do Senhor Jesus Cristo na Cruz do Calvário. São, de acordo com este entendimento, pessoas que querem obstruir e destruir definitivamente a mensagem do Evangelho, levando-os a humilhar, perseguir e matar todos aqueles que são os verdadeiros filhos do Reino de DEUS. Há ainda outras posições intermédias que, a nosso ver, julgamos inoportunas reproduzir aqui, uma vez que os dois importantes entendimentos opostos esboçam na íntegra a problemática teológico-doutrina de Mateus 11:12. 

Antes de manifestar a nossa humilde opinião sobre esta afirmação do Senhor Jesus, importa, desde logo, definir para os leitores o Reino de DEUS para assim poderem estar holisticamente dentro do assunto. O Reino de Deus, tal como formula inspiradamente a Declaração da Fé Baptista Portuguesa, que também subscrevemos na íntegra, “inclui a sua soberania geral sobre o universo e sobre todos os homens que espontânea e voluntariamente O reconhecem como Rei e Senhor. Todos os crentes devem orar e esforçar-se para que o reino de Deus venha em plenitude e a sua vontade seja feita sobre a Terra. A consumação plena do seu reino aguarda a segunda vinda de Jesus Cristo e o fim da era presente” (LER)

Posto isto, estamos agora em condições de responder diretamente à pergunta do título do artigo: Sim, a nosso ver, o Reino de DEUS pode ser tomado de assalto, aliás, é claramente isso que se pode depreender da afirmação do Senhor Jesus na passagem bíblica em apreço. Até aqui nada de surpreendente ou anormal, uma vez que a querela doutrinária não se prende com o facto de o Reino de DEUS ser tomado de assalto, mas sim quem são os tais “violentos” que o conquistam pela força. E isto remete-nos novamente para a exegese do texto de Mateus 11:12 e o seu alcance teológico e teleológico, isto é, para aferir com precisão quem são os ditos violentos que se apoderam do Reino de DEUS pela violência – se são ou não agentes afectos ao próprio Reino. 

Para responder a esta última questão, julgamos que é imprescindível perceber se o verbo “tomado por esforço” está na voz activa ou passiva, tal como desdobram vários biblistas com o intuito de perceber da melhor forma o alcance da afirmação do Senhor Jesus. Isto é amiúde determinante para concluirmos se o Reino de DEUS, na passagem bíblica em questão, está sendo atacado num sentido positivo ou negativo. As duas realidades são extremamente importantes para compreender o alcance prático da afirmação do Senhor Jesus, insistimos. A referida passagem bíblica, fazendo fé aos inúmeros comentários que lemos, é de difícil compressão. Não está manifestamente claro se o verbo grego “tomado por esforço” está na voz activa ou passiva. No entanto, tendo em consideração o contexto e a afirmação do Senhor Jesus, não hesitamos em concluir que o verbo “tomado por esforço” está na voz passiva, fazendo com que o Reino de DEUS seja apoderado desfavoravelmente pelos“violentos” (LER)

Na nossa leitura, respondendo agora directamente à pergunta em questão, as pessoas que fazem violência ao Reino de DEUS, e pela força se apoderam dele, são elementos estranhos a ele, que procuram pela força de Satanás controlar o Reino de DEUS. Não são filhos de DEUS, mas sim filhos da perdição. Há dois factores que nos levam a chegar esta conclusão. A primeira prende-se sobretudo com duas palavras manifestamente pejorativas do ponto de vista bíblico, que encerram a frase do Senhor Jesus no referido texto, nomeadamente a “força” e a “violência” que os violentos usam para se apoderarem do Reino de DEUS. Nós sabemos, pela revelação Divina, “não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito” que triunfaremos ou ganharemos a simpatia do Todo-Poderoso DEUS (Zacarias 4:6). E mais, a violência, seja ela qual for, é manifestamente censurada e reprovada nas Escrituras Sagradas. Por isso, o Senhor Jesus rejeitou liminarmente a visão zelota de empreender a força e a violência como meios legítimos para fazer vincar a todo o custo a vontade de DEUS. Acresce ainda ao facto de, considerando inversamente que os “violentos” que tomam de assalto o Reino de DEUS são as pessoas que se esforçaram legitimamente para se beneficiar da salvação, entrar flagrantemente com a doutrina da graça e da eleição que nos ensinam manifestamente que a salvação é toda ela fruto do trabalho exclusivo do nosso Omnisciente DEUS, excluindo qualquer tipo de colaboração humana nela (Efésios 2:8-10). Ninguém é salvo por alguma obra ou espontânea decisão sua, mas tão-somente pela imerecida graça de DEUS. O Todo-Poderoso DEUS escolhe quem ELE quer salvar e os salva. Se é assim, como é que é possível as pessoas, por iniciativa delas, conquistarem por mérito o Reino de DEUS, tal como sustenta a tese oposta? 

A par dos argumentos e contra-argumentos que acabamos de expor, há ainda um conjunto de situações que apoiam a tese que estamos a defender. A começar, desde logo, com o arbítrio aprisionamento e decapitação do Profeta João Baptista nos capítulos subsequentes (Mateus 14:1-12, Marcos 6:14-29, Lucas 9-7-9), bem como o próprio Senhor Jesus Cristo e a ininterrupta perseguição e martírio, sem precedentes, que os filhos de DEUS têm sido objecto ao longo de toda a história do Cristianismo persistindo  até à data presente, com vista a impedir a proclamação do Evangelho. E isto evidencia-se tanto para os declarados inimigos da Fé e concomitantemente com os falsos profetas e cristãos, que vêm a nós, os filhos de DEUS, disfarçadamente em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores (Mateus 7:15). Com  efeito, “eles mataram o Senhor Jesus e os profetas e perseguiram-nos também a nós. Eles não agradam a Deus e estão contra toda a gente, pois querem impedir que preguemos a salvação aos não-judeus. Isto acabou de encher completamente a medida dos seus pecados e por isso o castigo de Deus caiu finalmente sobre eles” (1 Tessalonicenses 2:15-16). São eles que tentaram tomar pela violência o Reino de DEUS e consequentemente impedir a propagação da Boa Nova da Salvação. Esta inequívoca verdade vai ganhando contornos e implicações esclarecedoras na parábola do “trigo e joio”, tendo como pano de fundo o Reino de DEUS representado soberanamente pelos seus filhos como “trigo” e os inimigos do Reino representados pelo “joio”. O Omnisciente DEUS é o semeador, ou seja, responsável máximo do Reino. Enquanto semeou a boa semente no seu campo fértil, isto é, no Reino, veio também o inimigo do Todo-Poderoso DEUS, semeando o joio no meio do trigo e foi-se embora.  Quando as plantas cresceram e se começaram a formar as espigas, diz o texto sagrado, apareceu também o joio. No entanto, o Eterno Jeová recomendou que deixassem-nos crescer os dois até ao tempo da ceifa. Nessa altura dirá aos ceifeiros: “apanhem primeiro o joio e atem-no em feixes para ser queimado no fogo, mas recolham o trigo para o meu celeiro” (Mateus 13:24-30). A mesma verdade, é ilustrada na parábola do “Bom Pastor”, que encerra vários figurantes, nomeadamente a porta, o curral, as ovelhas, o ladrão e salteador, o Bom Pastor das Ovelhas, o porteiro, o mercenário (João 10:1-18). Há nesta parábola uma usurpação do ladrão e salteador ao Reino de DEUS, coadjuvados neste premeditado assalto às ovelhinhas do Senhor Jesus pelo assalariado, isto é, os falsos profetas, os falsos pastores e falsos líderes Cristãos, com o intuito de “a roubar, a matar, e a destruir” os filhos do Reino do Reino (João 10:10). O Senhor Jesus, por conseguinte, é “o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido” (João 10:11-14). Esta passagem bíblica esboça muito bem como o Reino tem sido atacado ferozmente e tomado de assalto pelos inimigos da Cruz, que se vai traduzir com a manifestação visível do anticristo “que se revolta e se coloca acima de tudo o que se considera divino ou sagrado. Chegará mesmo a tomar assento no templo de Deus, apresentando-se a si mesmo como deus” (2 Tessalonicenses 2:4). Porém, tal como admoesta ainda as Escrituras Sagradas sobre esta diabólica figura, “o rebelde há de manifestar-se a seu devido tempo. Com efeito, as forças misteriosas do mal já estão em atividade. Mas para que tudo se realize é preciso que aquele que está a impedi-lo saia da sua frente. 8Então aparecerá o rebelde e o Senhor Jesus vai vencê-lo com o sopro da sua boca e dominá-lo com o esplendor da sua vinda. O rebelde aparecerá com a força de Satanás e fará falsos milagres, sinais e prodígios. Utilizará todas as artimanhas do mal para enganar os que se vão perder, porque não acolheram nem amaram a verdade a fim de serem salvos. Por isso, o Senhor permitiu que fossem dominados por uma força enganadora que os leva a acreditarem na mentira. Assim se faz o julgamento daqueles que não acreditam na verdade, mas preferem praticar o mal” (2 Tessalonicenses 2:6-12)

Estes inimigos da Fé Cristã tomam pela violência o Reino de DEUS, tal como os fariseus e doutores da lei se apoderavam da chave do conhecimento religioso, sentando na cadeira de Moisés (Mateus 23:2), mesmo assim não tomando posse da vida eterna, impedindo deliberadamente os que gostariam de o fazer (Lucas 11:52). Em consequência disso, “fecham-lhes na cara a porta do reino dos céus” (Mateus 23:13). São pessoas sem escrúpulos e autênticos malfeitores. Aproveitam-se das suas posições privilegiadas dentro das congregações para sedimentar e propagar heresias destruidoras de vidas humanas. Com as suas acções vergonhosas descredibilizam a imaculada imagem do Evangelho aos olhos do mundo. Esta mesma verdade aplica-se até aos dias de hoje: de pessoas que estão nas igrejas aparentando serem “nascidas de novo”, inclusive muitas delas com posições de relevo na Igreja, porém são autênticos agentes de Satanás dentro das congregações. Não fazem parte do Reino de DEUS, mas infiltrados que entram nele com o objectivo de fracassar os planos Divinos. São pessoas que não querem que se fale da santificação, da vida consagrada de oração, da denúncia do pecado, de Missões e Evangelizações. Estão nas congregações para, a todo o custo, impor uma agenda contrária aos impolutos Princípios e Valores das Escrituras Sagradas, vedando a materialização do avanço do Cristianismo. São dissimuladamente anticristos, uma vez que tentam fechar as portas das Igrejas, perseguindo os filhos de DEUS e até, em casos extremos, ceifando-lhes a vida. Usam a Igreja como antro de promiscuidade, convertendo-a em plataforma para auto-promoções, tráfico de influências, conluios, rivalidades, represálias, desvios de fundos, enriquecimentos ilícitos, imoralidade sexual, idolatria, sincretismo, liberalismo, misticismo e corrupção. Os falsos pastores e falsos cristãos apresentam-se disfarçados em ovelhas, mas por dentro não passam de patronos de fraude e lobos devoradores (Mateus 7:15). Disseminam sorrateiramente falsas doutrinas dentro das congregações, arrastando consigo os inúmeros discípulos, com o intuito de destruir, em última instância, a Igreja de Cristo (Actos 20: 29-30). São pessoas de mentes corrompidas e que andam longe da verdade. Têm a religião como um negócio e fonte de lucro, escrevia o Apóstolo Paulo a seu respeito (1 Timóteo 6:5). O Santo Pedro, seguindo a mesma esteira do pensamento, vai ao ponto de considerá-los “atrevidos e arrogantes. Encontram prazer em satisfazer as suas paixões em pleno dia. Os seus olhares são imorais e os seus apetites sensuais, insaciáveis. Seduzem as pessoas menos firmes e estão cheios de cobiça. É uma gente amaldiçoada. Afastaram-se do bom caminho e perderam-se” (2 Pedro 2:10; 13-14). Leitura igualmente reforçada por Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, lamentando o comportamento deles em tom reprovador “ai deles”, traçando o seu destino final como “reservada a sombria escuridão, para sempre” (Judas 1:11; 13) (LER)

Se é verdade que estes filhos da perdição, os “violentos”, que tomam pela força o Reino de DEUS, procurando inutilmente frustrar os planos de DEUS, jamais conseguirão vencer ao ponto de travar o galopante progresso do Evangelho no mundo. O Reino de DEUS vai continuar permanentemente a expandir poderosamente em todos os cantos e direções da face da Terra, contra a vontade destes declarados inimigos da Fé Cristã. Eles usam a violência para tomar o Reino de DEUS, obviamente com a permissão Divina, mesmo assim não conseguirão ter o controlo Dele. O Autor e Consumador da nossa Fé, o Senhor Jesus Cristo (Hebreus 12:2), através do Espírito Santo, não permitirá que eles tenham sucesso nos amados filhos de DEUS, visto que somos de Deus e vencer-lhes-emos, os falsos profetas e falsos cristãos, porque aquele que vive em nós é mais forte do que aquele que está nos que são do mundo (1 João 4:4). Por isso, não tenhamos medo de nada, porque são mais os que estão connosco do que os que estão com eles (2 Reis 6:16). O Todo-Poderoso DEUS continua soberanamente a ter o efetivo e absoluto controle no Seu Reino e a guiar pela mão poderosa os seus eleitos filhos no caminho da fé, do amor, da graça, da bondade, da justiça, da humildade, do perdão, da santificação, da Evangelização e Missões, da esperança e da vida eterna. A constante oposição destes violentos, que assaltam pela força o Reino DEUS, em circunstância alguma, obstruirão os planos salvíficos Divinos e, muito menos, travarão a vitória garantida dos filhos de DEUS.  Em todas estas coisas, “somos mais que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8:37). Os tais anticristos serão, em tempo oportuno, definitivamente derrotados pelo poder de DEUS e, simultaneamente, lançados para o fogo do inferno para sempre. Ao passo que a Igreja do Senhor, os verdadeiros agentes do Reino de DEUS, vai sempre sair vitoriosa em todas as ocasiões, contextos, circunstâncias e conjunturas, máxime da letargia, dos escândalos, dos pecados, das traições, das perseguições, dos falsos pastores, dos falsos líderes, dos falsos teólogos, dos falsos cristãos, dos ímpios e destes violentos que assaltam pela força o Reino de DEUS. As portas do inferno, em circunstância alguma, prevalecerão contra a Igreja de Cristo (Mateus 16:18). A predeterminada visão gloriosa se cumprirá e a Igreja Vitoriosa em paz repousará sobre as Bem-aventuranças Eternas. Que assim seja. E assim sempre será (LER). Aleluia! Aleluia! Aleluia!