Não fiquei nada
surpreendido com a estimativa avassaladora avançada pela Comissão Independente
criada para averiguar os abusos sexuais cometidos na Igreja Católica Portuguesa (LER). Estes números de abusos sexuais eram
de esperar. Eles retratam parcialmente aquilo que tem sido a obstrução
deliberada a que a Igreja Católica Romana tem sido negligentemente votada ao
longo dos séculos. A Igreja Católica Romana, para tristeza nossa, é um antro de
aglomeração de pedófilos, homossexuais, tarados sexuais e abusadores. E tudo
isto acaba por ter influências extremamente nefastas na dinâmica ministerial da
igreja e na forma como lida com os seus membros, sobretudo com as crianças.
Os abusos são
completamente condenados na Bíblia Sagrada. Toda a Doutrina Bíblica é
manifestamente contra os abusos. Nenhum tipo de abuso tem amparo na Palavra de
DEUS. A coação, o abuso, a violação, a violência, o suicídio e homicídio são do
Diabo e dos seus agentes espalhados pelo mundo fora. O nosso Todo-Poderoso não
coage ninguém a fazer nada contra a sua livre vontade. Por isso, nenhum Cristão
pode ser abusador ou compactuar com o abuso seja de criança ou adulto. Todo o
abuso é profundamente contrário aos postulados Cristãos: há uma
incompatibilidade axiológica e teológica entre Cristianismo e abuso – nenhum
Cristão mesmo pode ser abusador e nenhum abusador se pode dizer Cristão. O
abuso sexual desconfigura, atrofia a personalidade, deixa marcas indeléveis na
alma, retira a felicidade e, em última instância, mata a vítima. É um dos
cancros da pós-modernidade, abarcando todas as esferas da nossa moribunda
sociedade (LER).